Vou contar essa historia para a rapaziada que frequenta aqui ..
Eu com 10 anos conheci um mano, o Roberto apelidado de Betinho, moravamos na Casa Verde Alta , Zona Norte. Eu por um lado gostava de estudar e o Betinho gostava de furtar na feira, no mercado.... Passou-se 8 anos, eu estudando e o Betinho com mais de 30 homicidios nas costas foi preso, ficou 8 anos preso ...
Em meamos do ano de 2001 o Betinho saiu da cadeia... Trocamos aquela idéia de como estava minha vida e ele me falou a dele na cadeia ... Dei varios conselhos para ele mudar de vida, deixar o crime de lado, mas ele sempre me dizia que os inimigos dele, a maioria morreu, mas haviam deixado sementes e ele não podia vacilar.
Então o Betinho continuou no trafico, continuou com as tretas, e a cada dia que se passava ele acumulava mais homicidios nas suas costas... Uma bela noite, depois de uns 9 meses solto, ele me disse que desde quando saiu da cadeia já tinha matado uns 7 malukos ... tudo por causa da maldita COCAINA e de algumas tretas .... O Betinho era o terror, andava de Golf zero bala, mulher á vontade , dinheiro ... Mas pra tudo tem, sua hora... Uma bela tarde, ele dentro do seu Golf curtindo o sol e um pagode, parou para trocar umas idéias com os camaradas...
Foi quando s inimigos dele passaram e viram ele moscando, sem camisa de oculos de sol e bombeta, pois as quadradas estavam dentro do carro, os inimigos não deram boi, pararam o carro e desceu 2 maukos, chamaram ele pelo nome, quando ele olhou para tras, não deu tempo de pegar as quadradas, tomou 16 tiros de 9 milimetros e de oitão, tomou 10 tiros entre o peito e as costas, quando ele caiu s manos deram mais 6 na cara e cabeça ...
Morreu no local e por 2 molekes, um de 15 anos e outro de 16 ... Uma semana antes de morrer o Betinho havia matado o irmão do moleke de 15 anos ... Morreu na mão de moleques que na quebrada tinham fama de otários de nóias ... É como falam, malandro de mais acaba morrendo na mão de otários !!! Será que vale a pena continuar no Crime ?
História enviada por: Sangue Puro (sinal@sinal.com.org)
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