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Quinta - 21 de Novembro de 2024
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A idéia fixa de um ditador

Por: Marco Garcia

Na certa o presidente imperial americano, George W. Bush, não deve ter visto e ouvido as palavras de vossa excelência, presidente da câmara dos deputados, o sr. Severino Cavalcanti, quando este disse que, "quem tem idéia fixa é doido" (sic).

Mesmo com a perda crescente do apoio popular à invasão do Iraque, as muitas baixas de soldados americanos e a possibilidade de êxito a cada dia mais distante, Bush permanece irredutível nas suas idéias malucas. "Enquanto eu for presidente, nós ficaremos, nós lutaremos e nós venceremos", disse ontem o "Imperador".

Diante dessas declarações, me veio à memória um artigo que li há dias sobre o filme sobre o ditador alemão Hitler. "Bunker" acho que é esse o nome da película. Bunker também era o nome do esconderijo de Hitler nos momentos tensos da guerra. Enquanto seu país era massacrado pelas forças aliadas, o maluco do alemão ignorava o quadro catastrófico em que seu exército se encontrava, e dizia que era questão de tempo para que seus homens reagissem e obrigassem os países inimigos se renderem.

Pelas declarações das poucas pessoas que estavam com Hitler momentos antes dele cometer suicídio, ali, naqueles dias refugiado dentro de seu bunker, o ditador dava sinais claros de insanidade.

Agora, nos dias atuais, mais um candidato a ditador, comete os mesmos atos de insanidade do antigo maluco. A cada instante, a razão da permanência no país invadido muda de foco. A última é mais ou menos bizonha, para não dizer demagógica. Em congresso de Veteranos de Guerra, segunda passada, George Bush declarou que os EUA devem manter o engajamento total na guerra em homenagem as perdas de vidas dos soldados americanos, cerca de 1.800 até hoje. "Devemos algo a eles. Terminaremos a tarefa pela qual eles deram a vida", discursou o americano.

Sinceramente, a melhor homenagem que os EUA deveriam prestar aos mortos na guerra do Iraque, tantos americanos como iraquianos, seria a urgente retirada de suas tropas de terras alheias. Afinal, desde de seu início essa guerra insana, não tinha razão de ser ou base sólida para se  apoiar.

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