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Quinta - 21 de Novembro de 2024
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A família

Por: Sônia Carvalho

Vivemos num mundo onde as pessoas se perderam, diante a correria do dia a dia.

Palavras como stress, depressão, insegurança, medo e tantas outras, passaram a fazer parte do nosso vocábulo.

Acostumamo-nos a conviver com a violência.

E a correr atrás de valores errôneos.

Vivemos esbarrando nas pessoas, porém, evitamos qualquer tipo de relacionamento.

Somos capazes de viver anos apenas mergulhados em nossos problemas.

Evitamos "olhar nos olhos" dos outros.

E palavras como "Obrigado" ou "Bom dia", nos parecem tão estranhas...

Atualmente, nos importamos com status, sucesso e em ganhar cada vez mais dinheiro.

Nos viciamos em possuir o supérfluo e esquecemos de investir em nosso desenvolvimento espiritual.

O verdadeiro amor parece ter sido abandonado em algum canto.

E a família e o seu valor?

Ih...

O que vemos são pais distantes dos seus filhos, sem saber o que eles sentem, ou o que realmente os afligem.

Casais unidos apenas no papel, mas separados por um abismo.

Familiares que compartilham da mesma morada, mas são completamente estranhos uns com os outros.

O silêncio impera e em outros momentos, a TV é mais atrativa do que procurar compreender a pessoa que está ao nosso lado.

E muitas vezes também, achamos que basta fornecer conforto, brinquedos sofisticados, roupas de grife e demais bens materiais.

Quando um pequeno gesto de carinho seria capaz de resolver muitos problemas.

O verdadeiro amor não se constrói sobre a riqueza.

Ele nasce na alma e se expande na simplicidade.

Ele pode residir num casebre, iluminado por velas e onde as pessoas comem feijão com farinha.

Mas onde palavras como honestidade, respeito, dignidade, solidariedade e principalmente amor jamais faltam.

Lembremo-nos que um abraço vale mais do que qualquer outra coisa que o dinheiro possa comprar.

Estar presente na vida das pessoas que se ama, não tem preço.

Compartilhar alegrias e tristezas, fortalece o ser.

Procuramos a felicidade por todo o mundo.

E esquecemos de semeá-la em nosso próprio lar.

Esquecemos que a família é a base da vida.

É na família que encontramos nosso refúgio diante das aflições.

É a família que nos conforta diante de qualquer dor.

Mas muitos se esqueceram disso e deixaram que a família perdesse sua importância.

Passaram a se encontrar apenas em festas de fim de ano ou enterros.

Deixaram de cultivar o verdadeiro valor da família.

Ignoraram que o progresso espiritual se inicia no convívio familiar.

Que a família é sagrada.

E baseada em pequenos mas verdadeiros gestos de amor.

E quando compreendermos isso, não seremos mais surpreendidos com notícias de pais assassinados pelos próprios filhos, drogas destruindo famílias inteiras, traições, pais omissos e tantos outros casos de violência familiar.

Quando realmente refletirmos sobre o papel da família, a realidade começará a modificar.

E aí sim, o amor que tanto falta nesse mundo, começará a brotar em todos os cantos...

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