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Fundo de Quintal, não há como esquecer

Por: Leandro Ricardo de Vasconcelos

Numa descontraída reunião entre amigos, discutíamos sobre “a época” Fundo de Quintal, época que dispõe de incríveis pérolas do samba, como Voltar a paz, Gamação Danada, Bar da esquina, e outras mais.

 

O grupo Fundo de Quintal – originado do bloco carnavalesco Cacique de Ramos – repercutiu a tal ponto que todos seus sambistas foram consagrados a partir da primeira gravação. No entanto, que o Jorge Aragão e o Almir Guineto decidiram, antes mesmo do segundo disco, seguir carreira solo. O resultado obtido por eles foi bastante satisfatório.

 

Arlindo Cruz, notável compositor, foi quem passou tocar o banjo, após a saída de Almir. Nemézio começou ser chamado pelo apelido Sombrinha, em seguida deixou o violão 7 cordas para tocar cavaquinho. Surgia a dupla Arlindo Cruz e Sombrinha que durante anos defenderia com estilo a camisa Fundo de Quintal.

 

No Lp “Nos pagodes da vida”, Cleber Augusto também já incluía o time. A formação que se tornou uma das maiores referências do samba estava completa. Seja sambista também foi outro disco de clássicos, difícil nunca ter ouvido numa roda de samba “Dona fia cadê Ioio !”. No ano seguinte, gravaram o disco Divino Luz, onde homenagearam a velha-guarda da Mangueira e da Portela com o samba Amor proibido (Cartola) e Chega de padecer (Miginha) “Pensar em ti, pra quê, chega de padecer ...”

 

Para marcar de uma vez por todas na história do samba, em 1986 foi realizado o lançamento do disco Mapa da Mina, com a seleção de pagodes adaptada pelo próprio grupo, “eu pisei na folha seca e fiz fazer chua, chua ...”. Dizemos que o Fundo de Quintal é referência do samba, porque estas canções são imprescindíveis em qualquer pagode. Também foi neste disco que gravaram o tão popular refrão: “O Irene”, Além de tantas outras belas melodias, como por exemplo, Nem lá Nem cá (Cleber Augusto e Nei Lopes). Da década de 80, somente em 1982 que o conjunto não gravou nenhum disco.

 

No bate-papo daqueles que apreciam o samba, conclui-se que, a partir do disco É aí que quebra a rocha o grupo se modificou, tanto em relação a letra, como a música. Deixou de ter aquele glamour que encantou muita gente.

 

Talvez, o perfil do conjunto estivesse não só relacionado ao momento de consagração por via de premiações e destaque, mas também relacionado à afinidade existente entre todos integrantes. Quem escutar os primeiros discos do Fundo perceberá a majestosa harmonia que há entre os instrumentos de cordas e percussão. Ubirany, Bira Presidente e Sereno são considerados até hoje grandes batuqueiros do samba e uma das fundamentais características do grupo, pois estão desde a primeira gravação.

 

Do fundo do nosso quintal, O show tem que continuar, Ciranda do povo, Nascente da paz, são apenas uma amostra das inúmeras canções que representam não só o Fundo de Quintal, mas também o samba de qualidade, feito com carinho e respeito.
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