É impressionante como lembramos de meia dúzia de pessoas que ganharam uma medalha, mas nem sequer pensamos por um instante, nos milhões que as vezes por um segundo chegam em 2º. lugar, e são facilmente descartados e esquecidos.
No futebol fica fácil ver essa diferença; quem já não teve na infância o sonho de ser jogador de futebol profissional; jogava bem e tal, tinha talento nato mesmo, foi ao estádio do Morumbi, Vila Belmiro para fazer o teste, mas se decepcionou com o sistema, e chegou a conclusão que a maioria daqueles garotos não chegariam lá; perto do meu bairro mesmo, somente o Capitão Cafú conseguiu esse feito, ficando para os demais, apenas o consolo: "Já joguei bola até com o Cafú". Jogador esse que tem hoje no Jardim das Rosas uma fundação, que lida justamente com essa realidade de vida.
No Hip Hop também, a quantidade de pessoas que conheço, que tem garra, que tem talento para acontecer no meio artístico, mas que por "n" problemas não conseguem se projetar; e enfrentam desde empresários picaretas, meios de comunicações racistas, a falta de recursos para continuar no mercado. Artistas que talvez teriam muito mais a dizer para a multidão, para representar essa forma comunicação internacional, do que os atuais Grupos; e que simplesmente querem dizer: " Olha estamos aqui, seu sistema não conseguiu nos eliminar, não caímos em nenhuma armadilha, também temos bala na agulha e muita disposição para mudar o cenário."
Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado.
(Rui Barbosa)
Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu.
(John Richardson Jr)
O importante não é ganhar sempre, mas sim sempre competir dentro das normas legais. Pois uma vitória sua fora das normas, pode representar sua derrota para a vida inteira.
(@RR RODRIGUES)