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Que tempo bom... que não volta nunca maisss...

Por: Ricardo Alexandre Ferreira

Década de 80... meados da década de 90, curto espaço de 10 a 15 anos, mas que apesar de tudo deixaram saudades!!!

 

Rua Gonçalo de Barros... antiga Rua 9 localizada no Jd. Soraya – Capão Redondo, no início uma rua de barro e de poucas casas, muito mato em volta o que não impedia a alegria contagiante da criançada e como tinha criança. Durante o dia, à tarde ou à noite a rua estava sempre cheia... brincadeiras como rouba bandeira, pega-pega, esconde-esconde, futebol, vôlei, queimada, policia e ladrão, ela ou ele (aquela que um amigo tapava os olhos para você escolher uma pessoa e escolher um beijo, um abraço...) estrela nova cela, mamãe mandou, bicicleta, carrinho de rolimã, confecção de tratores com lata de óleo e madeira, zoológico de insetos, peão, bolinha de godê, pipas, caçar vaga-lumes, retirar ameixa e amora da casa do vizinho entre outras...

 

Até os adultos se misturavam entre as crianças de diversas idades que faziam deste local seu parque de diversões, e que lugar bom, parece até que a rua vibrava sozinha em busca da criançada.

 

Destaquei esta época justamente porque atualmente não vejo mais isto não somente nesta rua, como em lugar nenhum. Onde foram parar nossas crianças? O que elas fazem hoje em dia? Será que o mundo evoluiu tanto que as crianças já não brincam mais como antigamente? Onde está o ânimo da garotada?

 

O que registro hoje em dia são garotos entre 10 e 14 anos sentados num canto, sem muitas palavras, fumando e com expressão triste e desanimada. Meninas da mesma idade partindo para a vida cada vez mais cedo, porém sem muito preparo.

 

Hoje em dia muitos tem acesso a computadores, games de última geração... aparelhos com tecnologia de ponta, se trancam dentro de suas casas/apartamentos. Isto pode até ter seus pontos positivos não crítico, mais me pergunto será que estas crianças são felizes apenas com isto? Nossa infância foi tão significante, cheia de alegria e entrosamento, sem dúvida você caro leitor que participou deste período sabe do que estou falando, pois isto não acontecia somente na Rua Gonçalo Barros, era bem mais extenso e contagiante era poder sentir o vento de encontro ao rosto, o Sol brilhar em seus olhos e a chuva... como era bom aqueles dias de verão com chuva rápida, onde a água caia e molhava seu corpo, em seguida surgia o Sol que aquecia e dava inicio a um novo dia.. Que tempo bom... que não volta nunca maissss...

 

*Volta sim basta querermos!

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