artigos acontece nossa arte humor dialeto o comédia & o truta histórias para refletir
Sexta - 26 de Abril de 2024
COLUNISTAS 
@ SANDRA LOURENÇO
@RR RODRIGUES
Ademiro Alves (Sacolinha)
Alberto Lopes Mendes Rollo
Alessandro da Silva Freitas
Alessandro Thiago da Silva Luz
Alexandre M. O. Valentim
Ana Carolina Marques
Antony Chrystian dos Santos
Carla Leite
César Vieira
Cíntia Gomes de Almeida
Claudia Tavares
EDSON TALARICO
Eduardo Souza
Elias Lubaque
FAEL MIRO
Fernando Alex
Fernando Carvalho
Fernando Chaves dos Santos
Flávio Rodrigues
Gisele Alexandre
Henrique Montserrat Fernandez
Ivan de Carvalho Junqueira
Jack Arruda Bezerra
Jean Jacques dos Santos
João Batista Soares de Carvalho
João Henrique Valerio
JOEL BATISTA
Jonas de Oliveira
Jose de sousa
Júnior Barreto
Karina dos santos
Karina dos Santos
Leandro Carvalho
Leandro Ricardo de Vasconcelos
Leonardo Lopes
Luiz Antonio Ignacio
Marcelo Albert de Souza
Marco Garcia
Marcos Lopes
Maria de Moraes Barros
massilon cruz santos
Natália Oliveira
Nathalia Moura da Silva (POIA)
NAZARIO CARLOS DE SOUZA
NEY WILSON FERNANDES SANTANNA
Rafael Andrade
Rafael Valério ( R.m.a Shock )
Regina Alves Ribeiro
Rhudson F. Santos
Ricardo Alexandre Ferreira
Rodrigo Silva
Silvio Gomes Batisa
Sônia Carvalho
Teatro nos Parques
Thiago Ferreira Bueno
Tiago Aparecido da Silva
washington
Wesley Souza
Weslley da Silva Gabanella
Wilson Inacio

APOIADORES 


Todo o conteúdo do portal www.capao.com.br é alimentado por moradores e internautas. As opiniões expressas são de inteira responsabilidade dos autores.


RAP não é trilha sonora do crime

Por: João Batista Soares de Carvalho

Tenho pesquisado sobre o aparecimento de três grupos de atores sociais ligados ao RAP e ao Hip-Hop. Os operadores originais (b.boys, b.girls, rappers, grafiteiros, djs, etc.); pesquisadores do movimento (oriundos da periferia, é claro!) e escritores da literatura marginal. Esses três grupos tem um papel importante como produtores de um conhecimento da periferia, para a periferia. Eles estão projetando, como intelectuais do próprio movimento, uma sociedade onde os que estão na periferia comandarão. Os impreendimentos intelectuais e comerciais desses três grupos apontam para isso. Nós estamos ganhado (conhecimento e dinheiro) com o RAP e o Hip-Hop.  Tomemos como exemplo a burguesia, que quando era revolucionária, também tinha seu corpo de intelectuais, que projetou e estabeleceu seu rumo em direção ao poder.

Porém, existe algo que está atrapalhando o favelado, aquele que é de periferia, perceber o RAP e o Hip-Hop como movimento de tomada de consciência por parte do povo pobre.

Existem muitos, inclusive entre nós, que confundem, que se equivocam e até deturpam o movimento. Tomam, principalmente o RAP, como trilha sonora do crime. Por isso, é importante que mais integrantes mostrem que as ações do Hip Hop podem ser instrumentos de transformação política e social, que podem contribuir para a formação de um grupo intelectual da periferia, em defesa dos da periferia, pela libertação e consequente subversão da ordem social. Trabalhamos para isso, seja no palco com o microfone, seja nas aulas junto aos jovens.

Escreverei mais sobre a força dos intelectuais da periferia.

João Batista Soares de Carvalho

COMENTÁRIOS


Colaborações deste autor:
Para ver todas as contribuições deste autor, clique aqui.

institucional capão redondo política de privacidade newsletter colunistas contato