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Quarta - 24 de Abril de 2024
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Goleirinho de Merda!!!

Por: EDSON TALARICO

Goleirinho de Merda!!!

 

Ele “se achava”. Com seus 7 a 8 anos era 1 craque.

No Branca Flor, bairro na Estrada de Itapecerica onde esta cruza com as obras do Rodoanel, tinha jogo.

O campo de terra batida ficava ao lado da olaria e era bastante acidentado. Mas, naquele tempo, ninguém ligava muito prá isso não.

Ao lado das casas e bem perto do campo tinha uma privada. Era uma “casinha” onde o ‘produto’ ia da Fábrica ao Consumidor, ou seja, era 1 fossa com 2 pedaços de tábua pro lerdo pisar, se agachar e fazer o serviço.

Não tinha cobertura. Só era fechado em volta para pelo menos preservar o espetáculo.

Alguns craques como ele, enquanto o jogo rolava, ficavam na beira do campo, bem perto da citada privada, batendo bola. Fazendo ‘melê’, como se dizia.

De repente, deu uma de craque mesmo. Meteu o calcanhar na bola. Bonito. Ela subiu, subiu e desceu, desceu, direto, adivinha onde,,, Conseguiu acertar a caçapa. A bola foi direto na fossa. Ficou lá boiando na Merda.

Todo mundo ficou doido. Queriam matar o garoto. Afinal a bola era a rainha do espetáculo. Tinha que ser resgatada.

Alguém apareceu com 1 Forca (Ferramenta que se usa para trabalhar com o Feno – 1 tipo de garfo enorme dobrado em 90º) e se pôs a “pescar” a bola.

Até que conseguiu. Com todo cuidado foi levantando a bola. Ela pingando... O menino ansioso, na expectativa, torcendo....

Assim que a retirou completamente, o rapaz jogou a prá cima, impulsionando-a com a forca. A bola subiu e desceu, pingou....

O Garoto eufórico não teve dúvidas, ao vê-la repicar, todo contente, abraçou-a com força, encaixando-a, como o maior goleiro do mundo...GILMAR!!!

Na mesma hora se sentiu suspenso pela orelha, largou a bola assustado e ouvia a voz da mãe:

“Goleirinho de Merda!!! Seu porco... Vou ter que te dar 1 banho e 1 surra no meio de todo mundo...”

O craque acabou pelado, dentro de 1 tanque, tomando banho de balde de água gelada tirada do poço ao lado. Morrendo de vergonha.

Mas, valeu a pena.

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